Vila Assunção - Histórico

                Cortado pela Pereira Passos, a Avenida Guaíba tratava-se, inicialmente, de um estreito acesso ao interior da chácara de José Joaquim Assunção, primeiro proprietário dessa região, dando o seu nome ao bairro. A chácara compreendia quase toda a Ponta do Dionísio, área hoje ocupada pelo Clube Veleiros. Nessas terras, primeiramente foi instalada uma charqueada, depois tornou-se uma olaria, inicialmente movida por tração animal e, mais tarde, passou a ser movida a vapor. Havia também um espaço destinado à plantação e criação de animais. No local também funcionava uma pedreira.

                E foi essa pedreira que forneceu material para a construção do cais do porto. Em função disso, o município destinou à região um trem, que tinha como objetivo transportar não só as pedras, mas também as mercadorias para região.

                Na época, o proprietário da área, José Assunção, instaurou grande polêmica junto às autoridades, tendo em vista o projeto do governo em passar a área da pedreira para o domínio do Estado, além do local ser considerado excelente para depósito de dejetos.

                Em 1937, a viúva do proprietário, Filisbina Assunção, fez um acordo com a empresa Di Primo Beck, que realizaria a urbanização de parte da região, desde que fosse destinado parte do loteamento para família, nascendo a Vila Assunção. Em 1959, o bairro é oficializado como tal.

                Com a abertura de vias de acesso e conseqüente implantação de transporte público, o bairro se desenvolveu bastante. Atualmente, caracteriza-se por sua arborização, e por ser essencialmente residencial. A denominação de suas ruas homenageia os índios Tupi-Guarani, bem como personagens de nossa história.

Fonte: História dos bairros de Porto Alegre